A Praça de D. Pedro IV, mais conhecida pelo seu antigo nome de Rossio delimita a norte a área da Baixa Pombalina e é, desde há seis séculos, o coração de Lisboa. As mais diversas iniciativas e eventos tiveram lugar nesta praça, desde touradas, a festivais, paradas militares, comícios políticos e mesmo autos-de-fé na época da Inquisição. O Rossio é um livro vivo, de páginas abertas a quem o queira visitar.
Renascida dos escombros deixados pelo terramoto de 1755 que assolou o País no centro da Praça ergue-se numa coluna de 28m de altura, a estátua de D. Pedro IV, o primeiro imperador do Brasil independente. Na sua base existem quatro figuras femininas, alegorias à Justiça, à Sabedoria, à Força e à Moderação, qualidades atribuídas a D. Pedro. Em 1889 foram acrescentadas duas fontes monumentais, uma de cada lado da coluna, hoje em dia coloridas pelas flores vendidas pelas já tradicionais floristas do Rossio. O pavimento da Praça, em meados do século XIX, foi coberto com a tradicional Calçada Portuguesa, com motivos ondulantes pretos e brancos.No lado norte da praça fica o Teatro Nacional D. Maria II, que recebeu o nome da filha de D. Pedro, D. Maria II.
A sul, está um gracioso arco, obra de arquitetura Pombalina de finais do século XVIII, que estabelece a ligação com a rua dos Sapateiros. Apesar das muitas alterações no estilo de vida ao longo dos seis séculos de existência desta Praça, muitas tradições ainda se mantêm, e uma paragem no Café Nicola (lado ocidental) ou na Pastelaria Suíça (lado oriental) continua a ser o dia-a-dia típico do bom lisboeta.Para mim a melhor opção custo-benefício é a Pastelaria Suíça, preços justos sem assustar a freguesia, além do prazer de sentar e apreciar o vai-vem dos grandes grupos de turismo e transeuntes. Minha opção para um jantar leve foi uma omeleta de queijo com tomate (em formato de baguete)...e um chopp, claro..porque ninguém é de ferro!!!!
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